domingo, 3 de janeiro de 2010

Sobre mascaras de álcool a introspecção de minha vida social em duas páginas

Recentemente tenho meio que reencontrado alguns colegas dos tempos de escola por Orkut ou por vistas em lugares remotos da cidade. A maioria segue aquela tradição básica “terminei o secundário, cursinho e faculdade” ou “trabalham em empregos que odeiam só pra poder manter ás festas do findi “. Realmente um cliché me perdoe à palavra, Mas não é sobre isso que eu desejo escrever...
Interessante pensar que de forma instintiva eu evitei os nichos “populares” nos meus tempos escolares, em suma por causa da minha timidez (Mesmo que hoje em dia ninguém acredite que já fui tímido...) e também por realmente ter pavor desse tipo de pessoal que se dá bem com todo mundo e tem que manter uma máscara social e normalmente humilham qualquer um que não sigam ás regras deles. Quando estudei no Três de Outubro, eles viviam em grupo de 10 á 15 pessoas, e viviam basicamente de uma etiqueta de dar “beijinhos” em garotas (Não que eu não desejasse fazer isso também...), jogar futebol e destruir a pirralhada da quinta série abaixo. Tudo muito básico e bonito e divertido se você se conformar em ser uma pessoa vazia, fútil e na minha concepção meio retardada. Eu por outro lado (me lembro de começar a ter amigos mesmo a partir da quinta série) preferia aquelas pessoas meio rejeitadas tipo os “CDFs “ou “nerds” (chame como quiser...) da turma, não que eu fosse um deles (Eu me esforçava pra ficar na média e normalmente passava raspando...), mas tipo eles eram legais, normalmente sem poses ou pretensões de ser mais que todo mundo, até por que eram normalmente humilhados e entendiam meu humor (meio contido na época por causa da minha timidez, obesidade mórbida e baixa estima). No secundário eu me vi em ambas as situações, nos meus primeiros anos fiz parte da turma de “descolados” do colégio (principalmente quando estudei de noite), por um tempo foi legal (não vou negar), mas depois de um ano ficou desgastante, era sempre igual: Falar sobre mulher, encher a cara e tentar pegar as minas! (No meu caso eu só tentei... Infelizmente é verdade). Alias, eu botaria “encher a cara” em primeiro lugar, meu primeiro ano no Padre Réus bebi tanto que não tenho quase nenhuma lembrança de orgulho dessa época, na verdade hoje sinto que tudo foi uma tremenda perda de tempo (deve se por isso que reluto tanto em beber ou talvez não tenha nada a ver!!!o que eu sei sobre isso...). Bem quando tudo virou porre quase que eterno com poucos momentos de amizade, eu acabei me fechando e tipo evitei todos esses seres superficiais que faziam ronda no meu círculo de amigos. Por uma questão idiota sai da turma e mudei pra uma onde não conhecia ninguém, em parte por raiva de certas pessoas que não vou citar nomes e raiva de min mesmo por ter sido de certa forma ou como me sentia no momento ter sido enganado por eles e aquele bla bla de paranóico no qual eu costumo discutir comigo mesmo. Como de costume fiquei ás primeiras duas semanas sozinho perambulando pelos corredores como uma alma penada e tendo que aturar ex-colegas me dizendo como os tempos antigos eram ótimos e aquela babaquice de pessoas que se apegam ao passado. Eu só sabia que queria me afasta de todos e ainda tive a decepção/orgulho de ver alguns “amigos” me rejeitarem por completo. Como sempre acabei encontrando algumas pessoas com quem poderia conversar e chamar posteriormente de amigos. Isso aconteceu no terceiro ano e mesmo que hoje em dia eu só tenha contato com alguns, e só considere um ou dois, foi legal! Não tem muito que se dizer sobre isso eu simplesmente achei pessoas com ás quais eu posso perder meu tempo, só isso!
Eu sempre achei que um ciclo de amizade consiste em basicamente em troca de experiência e principalmente de informações culturais (No meu caso música, filmes, livros e arte em geral). Há e claro aquele sensação de poder contar com aquelas pessoas em especial, não que eu seja uma pessoa melosa em relação a amigos, mas é mais ou menos assim que eu vejo.

Cretitos do titulo é do meu amigo Luís Eduardo...

3 comentários:

  1. :B eu apareço na foto 1ºano de padreco, ainda tenho aquela jaqueta

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  2. "Se abrindo"???
    Até parece que me escondo...

    Luis onde tu ti viu nessa foto?
    Na verdade ela é de 2008 e tu não parece estar nela...

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