terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tem vezes que me pego com várias idéias de crônicas interessantes, mas que não duraria uma página se quer...

Estava caminhando pela tristeza de noite quando vejo um grupinho de camaradas nada amistosos (como aprendi desde sempre nunca demonstrar medo por que malandro é igual a cachorro, eles farejam o medo). Nisso eles começam a entoar canções de conteúdos violentos tipo “diário de um detento” e esses raps de periferia e a me encarar. Eu tava pensando exatamente em escrever algo sobre essa peculiar forma de intimidação, por que não cantar todo o Cd da Preta Gill ou o último sucesso do calypso? Isso realmente me assustaria! Ou quem sabe se matar no hino do Balão Mágico? Seria realmente de matar! Eu sairia correndo na hora!!!

Outro momento que me faz escrever é exatamente de pessoas que se levam á sério de mais, eu sei que ego é algo sério, eu mesmo sou um ególatra nato, mas mesmo assim conheço certas pessoas que se puxam. Uma coisa é você se amar outra é se idolatrar como se fosse um Deus entre mortais relapsos (falei bonito até), O pior pra min nessas pessoinhas é fato de não saberem rir de si mesmas e se botaram num pedestal de superioridade utópica fálica incrível. Qualquer critica a essa pessoa é rebatida como uma bola de baseball, ou qualquer piada sobre essa é tratada como uma ofensa com sentença de morte. “Não fale de min e de meu ego... Só por que ele é grande e cego não significa que não tem sentimentos! Mãe cadê meu Nescau? Eu preciso da minha mamadeira... ás vezes eu falo sozinho e pior nem respondo minhas perguntas!

Tem momentos que escrever é como um estupro mental, eu acho que escrever canções me deixou burro literalmente, cada vez é mais difícil escrever num formato que não termine em rimas ou refrões pegajosos, perdi minha veia literária! Bem pelo menos eu vou tentar algumas vezes... Mas tem coisas que são assim... Pena que o meu fluxo de idéias nunca termina.

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