sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Hoje no tédio do meu lar resolvi escrever sobre composição (Ah não! Ah sim!)

Eu me lembro quando tinha 15 anos e mal conseguia desenha um “C” (ou “Dó” pra alguns) no braço da guitarra. E ficava intrigado ao ver Jerry Cantrell do Alice In Chains detonando na guitarra! Ele tinha tudo que eu com queria ter: fluidez nos solos, (e o mais importantes) riffs magníficos e nem parecia estar se esforçando. Então lá estava eu fascinado por músicos incríveis, mas acima de tudo compositores, com esse objetivo mesmo eu não sabendo que isso seria uma grande parte na minha vida...
Na verdade meu desenvolvimento demorou bastante e foi “roubado” de muitos a qual eu admiro. Tipo coisa básica de quem começa, mas com o passar do tempo eu comecei a ter uma noção. Tudo realmente começou no meu aniversário de 16 anos onde fui presenteado com um gravador Sharp com umas cinco mini-fitas, com uma hora em cada fita eu tinha muita coisa pra grava, na verdade não! Há um ano eu tinha idéias, mas nenhum meio de arquivar elas e agora tinha... Mas como nunca tinha gravado eu tocava e esquecia, então era isso! E eu me perdi aqui... Há é! Sim, naquela madrugada depois de fica tarde toda futricando no gravador e gravado algumas coisa bem inúteis por sinal, eu consegui compor uma música baseado numa introdução de uma música do Nirvana (Aneurysm), mas que no meio mudava de ritmo e ficava completamente psicótica e totalmente sem sentido, a parte “sem sentido e psicótica” é apenas eu, alias servia pra mostrar meu estado de espírito na época mesmo não tendo letras. Bem sem querer me aprofundar muito nas minhas descobertas autorais eu vou adiantar um pouco, a primeira fita eu demorei um ano pra gravar inteira, depois começaram ser ás duas fitas por ano o que significava que eu teria que apagar algumas por que eu só tinha cinco!!! O pequeno gravador Sharp (eu não estou fazendo propaganda) foi usado mais ou menos até 2006, começo de 2007 talvez... Agora eu já compunha minhas letras e tudo mais, mas nem cantava até por que com gravador naquele tempo eu só tinha guitarra e nem tinha como cantar junto e por que morria de vergonha! E com letras daquelas devia ter mesmo... Quando adquiri um PC eu pude começar a gravar em canais separados, o que pra min “uau era tudo!”, com mais de 100 canções (Não disse que eram são 100 canções boas, na verdade eu gostava de umas 10 no Maximo...), algumas com letras e outras instrumentais. O lance de gravar em canis é muito legal, quando você começa não se sabe realmente o que fazer, mas depois que se pode ouvir todos os instrumentos juntos e ver que foi você que fez isso, é uma sensação de outro mundo. Mas voltando a composição, minhas letras foram de coisas diretas, coisas sem sentido, infantis, depressivas ao non-sense indireto de hoje em dia, odeio escrever de forma reta ao alvo, prefiro dar pano pra manga, você pode ouvir a palavra “batata”, mas que tipo de “batata” ele está falando? Aí essa parte vem de ti, ás vezes acho que o compositor ele só serve pra evocar imagens no ouvinte, o sentido vem de ti, não do autor em si. Em questão do meu lance de guitarra, eu me acho horrivelmente péssimo como guitarrista e também por que sou meio preguiçoso pra ficar praticando (Eu realmente tentei, mas me sentar e fica dedilhando escalas não é pra min!), então nisso eu acho que faço tudo do jeito errado, eu nunca tento emular som de ninguém, em vez disso comecei a desenvolver o meu, o que do meu ponto de vista vale mais do que ser uma copia! E no mais que pude desenvolver foi minha total falta de comprometimento a qualquer estilo, posso tocar da forma mais pesada a mais suave, na moral ultimamente tento ser o mais suave possível musicalmente.
E depois desse texto entediante sobre um assunto que só interessa a minha pessoa e na tentativa infrutífera de matar meu tédio. Só tenho a dizer...

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