quarta-feira, 11 de maio de 2011

Era mais uma vez uma conversa entre dois amigos...

Como toda historia um dia ela chega ao fim ou a um novo nível de complexidade, nada dura para sempre ou pelo menos assim essa nossa querida persona costumava pensar, mas tudo mudou e agora ele não sabe como acabar com tal culpa. Mais um dia na borda do rio conversando com seu amigo, desabou falar palavras de amor e ódio sobre tal amada pessoa:

Amigo I: Algum problema meu guaxinim liberal?
Amigo II: Me diga amigo... Quando o amor se torna ódio e a luxuria em uma prisão?
Amigo I: Hum, difíceis argumentos pedem resposta artros, notei pelo seu tom de voz que algo já lhe fez... Bem, acho que quando o seu coração se torna um fardo. Mas o que mudou com passar de anos? O brilho dourado de seu olhos desapareceram...
Amigo II: O que posso dizer... Durante anos amei com ardor, melhor homem nunca fui, me perdi em devaneios e tentei colher o melhor para mim. Quando ela passou a ser um incomodo mais que um luxo a ser desfrutado, empobreci meus versos e nas palavras baratas me perdi.

O céu murcha, a lua refleti nas águas escuras do rio, no olhar envergonhado de seu amigo, ele sente sua depressão, refleti sobre ela como a lua no rio e no final estende sua compreensão:

Amigo I: Ambos caminhamos em águas profundas amigo, podemos ser devorados a qualquer momento, sinto dizer que nada sei sobre uma solução, por que peco eu em estar em semelhante situação.
Amigo II: Eu sei... por isso a ti recorro tal pergunta. Agora que o lado cor de rosa se foi, me sinto encurralado e sem razão de continuar, outrora o que foi amor se perdeu em mesquinharias comuns. Sinto ainda amor fraternal mas ao qual não corresponde ás expectativas de meu antigo eu, sinto ter traído a mim mesmo em ser total covarde de por fim a isso.
Amigo I: É tem razão... Concordo completamente, você é um completo fracasso, assim como eu; Estamos enrolados no acaso de estar assim como pares e para inpars ser par nunca dura muito.
Amigo II: Não sei, por momentos me senti ótimo com aquilo tudo, mas aos poucos o brilho se foi e apenas ficou a luz minguada da acomodação. Agora todo dia lido com a decepção de estar descalço sem razão, talvez eu esteja sendo dramático demais, mas me sinto afundar em auto comiseração.
Amigo I: Ok... Você sabes que todas estoria termina em grande humor e em tons de negação, por esse caminho o final parece não chegar não. A final contas onde anda suas saias? Assumo eu puxando a piada de antemão...

O amigo sorri, com olhos vermelhos em devassidão, ajeita o ex-cabelo comprido castanho claro, esfrega o rosto encardido de espinhas e diz:

Amigo II: Sinto não ter o fim da anedota, nem respostas de tal enigma literário. Apenas minha dor e decepção são sinceras nesse momento e risadas delas não pretendo tirar não. Mas te digo que tal situação já faz parte do meu padrão e cada dia morro por não ter solidão.
Amigo I: É... Sinto dizer que tenho mais o que fazer!!!
Amigo II: Por que? Minha companhia não lhe traz mais prazer?
Amigo I: Não... Apenas odeio me ver sem ter o que dizer, apenas o alfabeto ao amanhecer amigo.
Amigo II: Mas é tudo que me resta e nele devo perecer.
Amigo I: Hum assim você esta dificultando para o leitor, que entra nesse blog sem percepção e tende a terminar em ocorrências de decepção.
Amigo II: Qual leitor? Eu, você e ela? Não se esqueça que quem escreve essas palavras é um retardado sem coração, respondo eu querendo que ele me apague de qualquer menção. Por causa dele eu estou aqui sem rumo e condição. Pro diabos os três leitores de oração. Por que eu como a consciência morro na ocasião.

Ele consenti e se considera um mártir, preso nessa relação. O final sem solução esta na terceira ascensão, nem a comédia sobrevive a ferida de cortes de vidro na alma do amigo, que morre com minha consciência vazia.

Um comentário:

  1. uau
    AHIUHAIUHAUIAHIAHIUAHAHIUHAUIAAHIH daonde tu tira essas ideias seu maluco xD
    ficou afude meu
    na minha opinião tu devia escrever mais xD
    são textos non sense divertidos de ler xD

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