quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Apenas mais um...

Ossos esmagados num canto da sala, ele sorri, dentes sujos quase em tons roxos, marcas dos excessos mas nada tão excessivo quantos seus traumas, apenas desculpas para ser quem é.

Ele afia a navalha (Ela deve estar quase pronta...), o SILÊNCIO chega ser ensurdecedor, ele não ouve nada, são seus pensamentos; PORTA ABERTA, o homem caído quase consciente olha, ele apenas vê a si mesmo.

Ele me joga num canto, cai em algo, não sei o que é? Seus olhos são assustadores, ele me corta, a dor é insuportável, ele está falando, muita dor não consigo ouvir, ele me mostra um pedaço de mim, aponta para a parede, eu sou apenas mais um...

Corte apenas corte, a carne é fraca não é a toa , ele consegui finalmente ouvir seus pensamentos.

* Pequeno texto que fiz quando devia ter meus 18 anos... Fiquei tentado em mudar n coisas mas preferi manter o original. De qualquer forma está aí

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