segunda-feira, 3 de junho de 2013

Devo - Freedom Of Choice


Devo é umas das bandas que eu sempre reouço, vendo algum vídeo, ou pinçando alguma música por aí. Realmente nunca parei para ouvir um disco inteiro (mesmo que já tivesse a discografia), é bem fácil escolher o álbum que vale uma avaliação mais profunda (depois de ouvir eles), os outros são legais, tem seus hits, mas não são exatamente um long play completo que segura o ouvinte do inicio ao fim.

O riff seco e um teclado agudo que se aliam ao som pulsante de baixo em “Girl U Want”, além de ter uma letra muito boa e cheia de símbolos (sério extremamente poético de um ponto de vista nerd); A linha de notas nos teclados robóticos de “It's Not Right” é exatamente que o Devo significa para mim, nada além de genial. Sem contar a letra que fala de traição numa forma muito cômica/trágica e um refrão grudento (que depois que uma pessoa me disse, realmente lembra um pouco The Cure); Essa gruda no melão, realmente não tem como fugir dela, das guitarras ao som sintetizado do chicote, “Whip It” é o hit eterno deles; “Snowball” é meio que um proto-electro com uma vibe meio sci-fi envolvendo outra letra de amor com significados alheios; O tom meio de 'vilão de filme preto-e-branco' dos vocais, ás guitarras punks e os teclado ala jornada das estrelas dão o clima de “Ton O' Luv”; “Gates of Steel” é épica nos seus teclado até batida rala de guitarra e baixo que sugam os vocais proféticos para esse núcleo (isso soou estranho); Adoro a simplicidade de “Freedom of Choice”e a a letras sarcástica, de longe umas das minhas preferidas do disco; Outra canção que me atrai pelo minimalismo das partes que se unem, “Cold War” dos teclados com sons estranhos, aos ruídos estridentes de guitarra, baixo simplesmente mangolão, batida reta e um vocal caricato; Emulando uma batida punk aos moldes Devo, “Don't You Know” tem um refrão oitentista que não tem como não se pegar cantando ou batendo o pé ao ritmo; Eu assumo que “That's Pep” só me cativa pelo riff bizarro de baixo a cada verso, a música em si é bem fraquinha e sem muita inspiração, bem cada disco tem seu calcanhar de Aquiles; “Mr. B's Ballroom” não é exatamente boa nem ruim, só que sei lá, é tipo como ter Alzheimer, você ouve e curte ela no contexto do álbum, mas esquece logo em seguida; A sequencia de “Planet Earth” é muito bala, cada lance se junta de forma sublime. A cacofonia dos teclados, a guitarra quase muda ao baixo que sustenta toda estrutura. O vocal esta meio caricato como sempre como é nas faixas mais dramáticas, assim se fecha o disco de forma robótica e sinistramente mórbida.












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